Taxa Selic
Tema: Taxa Selic
ORIGEM:
Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos.
No dia 4 de março de 1999, o Banco Central extinguiu o sistema de bandas de juros, criado em 1996. O governo passou a usar apenas uma taxa para sinalizar os juros de toda a economia. Criou então a chamada taxa referencial Selic.
A Selic é uma espécie de teto para os juros pagos pelos bancos nos depósitos a prazo. A partir dela, os bancos também definem quanto cobram em empréstimos a empresas e pessoas físicas.
Na década de 70, a custódia dos títulos públicos no Brasil ainda era feita por processo manual, o que incluía desde o arquivamento por instituição até a movimentação física nos cofres dos bancos, com grande risco de fraude e de extravio dos papéis.
Com o Selic, títulos e cheques foram substituídos por simples registros eletrônicos, gerando ganhos em eficiência e agilidade, já que as operações são fechadas no mesmo dia em que se realizam.
Além disso, o sistema passou a garantir que, em caso de inadimplência de qualquer das partes, a operação não se concretiza. Hoje, esse sistema movimenta diariamente mais de R$ 100 bilhões.
QUEM DEFINE:
A meta da taxa Selic é definida em reuniões mensais do Copom (Comitê de Política Monetária), um colegiado formado por diretores do BC (com direito a voto), assessores e chefes de departamento da instituição.
Passada a reunião a Selic fica meio que esquecida do cotidiano das pessoas comuns e talvez devido a esta sazonalidade, poucas pessoas compreendem efetivamente o significado que uma decisão do Copom acerca da Selic afeta o dia-a-dia de cada um deles.
IMPORTÂNCIA:
Quando o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) se reúne para decidir uma meta para a taxa