Taxa de Cambio
A taxa de câmbio é um indicador muito importante para economia, pois afeta diretamente a balança comercial. Uma taxa de câmbio alta favorece as exportações, pois os bens e serviços produzidos no Brasil ficam mais baratos lá fora, porém inibe as importações. E quando a taxa de câmbio é baixa as importações são favorecidas, pois o poder e compra da moeda nacional se torna mais forte internacionalmente, na mesma via inibe as exportações, pois os bens e serviços nacionais se toram caros lá fora. A taxa de câmbio é, portanto, uma variável fundamental no processo de desenvolvimento econômico. Ao definir a rentabilidade da produção de manufaturas através da relação preços comercializáveis e não comercializáveis, o câmbio acaba por definir a viabilidade de setores econômicos importantes para o aumento da produtividade geral da economia.
Em Dezembro de 2012 o secretório do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que o governo não tem um patamar ideal ou uma meta estabelecida para o câmbio. Ele garantiu que a relação entre dólar e real é flutuante, e vai continuar assim. Apesar disso, de acordo com ele, o patamar atual do preço do dólar é o mais “realista”. “Há alguns meses, o real estava muito valorizado, e numa economia competitiva e propensa à guerra cambial, como é hoje no mundo, o câmbio é fator decisivo, então, precisava haver depreciação”, afirmou. Também, segundo ele, o governo aproveitou o período de crise em 2012 para reajustar os dois principais preços da economia, os juros e o câmbio. O Ministério da Fazenda negou em Fevereiro deste ano a intenção de mudar os rumos da política cambial. Porém, pretende continuar a agir para conter a queda do dólar. Segundo o Ministro Guido Mantega, não será permitido que o dólar volte a ser cotado a menos de R$1,85. Para isso, se necessário, poderão ocorrer intervenções no mercado por parte do Governo. O Ministro também avaliou a atual situação do cambio, na casa dos R$2,00,