Taxa de cambio
01 – (CESPE-UnB/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2004) – Um dos instrumentos para avaliar se um determinado nível da taxa de câmbio está próximo ou distante de sua posição original é o critério da paridade do poder de compra (PPC). Com relação a essa ferramenta de análise, julgue os itens a seguir.
1. A estimativa da taxa de câmbio mediante a utilização do critério da PPC não faz sentido quando a paridade da moeda nacional é fixa em relação a outra moeda. 2. No caso em que a taxa de câmbio atingir o nível de paridade, pode-se garantir, com base na PPC, que o ritmo de inflação interna será limitado. 3. Em casos de choques externos que provoquem variações pronunciadas da taxa de câmbio em relação ao seu nível de paridade, a convergência é obtida independentemente da ação das autoridades monetárias e das expectativas dos agentes econômicos. 4. Por ser um indicador absoluto, o cálculo da PPC independe do período ou dos índices de preços considerados. 5. Para países da América Latina, a redução generalizada das taxas de inflação desde a década passada não afetou as estimativas da PPC, graças ao peso crescente do comércio regional e à eliminação das distorções que a inflação elevada introduzia.
02 – (CESPE-UnB/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2004) – Considerando a definição de políticas de câmbio de um país, que consideram tanto argumentos de ordem teórica quanto resultados práticos, julgue os itens a seguir:
1. A opção entre uma taxa de câmbio fixa ou flexível deve considerar o tempo de ajuste a um choque: se deixada ao ritmo do mercado, a taxa de câmbio é um preço altamente sensível e pode provocar correções nos preços relativos antes que os outros preços variem. 2. Taxas de câmbio flexíveis favorecem a ocorrência de efeitos disciplinadores da política econômica, uma vez que políticas equivocadas (ou a permanência de desequilíbrios) podem provocar alterações nos preços relativos e nas