Tarsila do amaral

Tarsila do Amaral

Desde os tempos mais remotos, o homem se expressa através da arte, comunicando idéias, sentimentos, pensamentos. A arte é inerente ao ser humano, faz parte de ser e sentir-se humano. Ela é um conjunto de manifestações simbólicas de uma determinada cultura, é uma linguagem universal, compreendida por todas as idades e nacionalidades; é um modo privilegiado de conhecimento e aproximação entre indivíduos de culturas diversas. A arte favorece o reconhecimento de semelhanças e diferenças, num plano que vai além do discurso verbal. Fazer e compreender arte são um processo de humanização. Todo produto artístico emerge da história, faz parte de um contexto social, político, filosófico, religioso, histórico, cultural, portanto, já nasce impregnado do sentimento e pensamento da época, da cultura em que surge; expressa os conflitos humanos como realmente são vividos e interpretados à sua época, em seu ambiente. Assim, ao conhecer a arte dentro do contexto em que foi produzida tem-se acesso ao pensamento, ao sentimento de cada época, povo ou cultura; a arte se conjuga com a ciência porque transmite conhecimento. A arte é uma forma de expressão do ser humano, que utiliza para isto a imaginação, a criatividade. Quando o homem estrutura sons, silêncios, ritmos, cores, linhas, formas, luzes, sombras, movimento, gestos, e lhes atribui significados com alguma intenção, poetizando-os, expressando seus sentimentos e pensamentos, os transformado em música, desenho, pintura, escultura, dança, teatro, ele está fazendo arte.
"A Mulher Negra" (1923), "A Mulher Negra", criada em Paris, é explosivo, monumental, cru em sua beleza extraordinária, e é um precursor de pelo menos cinco anos dos temas antropofagia.
Mesmo que muitos têm apontado suas analogias com Constante Branco "La Nigris Bianchi" (ironicamente esculpida em mármore branco), cujo estúdio Tarsila freqüentado no mesmo período, e com o tema preto, que foi, então, a raiva entre a vanguarda parisiense,