Imagine, com 18 anos, numa pequena cidade do interior, você estar concluindo o segundo grau e viver pensando design sem saber que rumo tomar porque o mercado local não sabe o que isso significa e, também, não estão preocupados com isso. Pois então, a partir desta idade, de fato comecei a investigar e a conhecer design. Um design puro, sem a interferência de tudo o que nos rodeia hoje pela massificação de diversos veículos de comunicação, em todas as suas formas e maneiras. Lembro que, ao pensar em uma fonte que causasse o impacto necessário em um determinado projeto, era uma verdadeira investigação e, posteriormente, um amplo trabalho braçal ao ter que desenhar tudo em mesas com paralelas... que tempos aqueles – era o verdadeiro 1% de inspiração e 99% de transpiração! Depois resolvi procurar uma faculdade que me desse toda esta informação, ou pelo menos parte dela, e junto com este estudo na FEEVALE de Novo Hamburgo, estava a experiência sendo conquistada em agências de propaganda, como diretor de arte, e em revistas como diagramador e ilustrador. Concluí a faculdade com a ajuda de caricaturas que fazia nos intervalos entre uma aula e outra. Mais alguns anos trabalhando como diretor de arte, e enfim resolvi abrir asas a outras querências onde estavam as minhas origens. Hoje, depois de conhecer a história de vários profissionais os quais aprecio, depois de estudar sobre as mais diversas escolas das artes e suas características próprias, depois ver e viver a transformação de ser um designer usando réguas e lapiseiras e, hoje, ser um designer que usa um computador como ferramenta de trabalho, depois de estudar, entender e apreciar o minimalismo, a Gestalt e o ambigrama, depois de conhecer o estudo da Sequencia de Fibonacci, do Branding, do Naming, do Coaching, das cores e dos seus significados, depois de estar com mais de 30 anos de experiência, computados entre os primeiros trabalhos profissionais até hoje, como empreendedor, posso dizer que tenho alguma experiência,