taquari vassouras
A mina de Taquari-Vassoras, a única em operação no Brasil, também é lavrada com a técnica de “câmaras e pilares”. A existência de lençóis aquíferos trouxe dificuldades na abertura dos poços da mina, que tiveram que ser recobertos por concreto especial e um tipo de resina epóxi para a sustentação e impedir o inundamento. A ocorrência de grisu (gases explosivos) relacionado com a proximidade de áreas petrolíferas na região ainda aumentou mais a dificuldade da explotação do minério potássico. A mina de Taquari-Vassoras é composta de um poço principal, e um outro de serviço, com 5 m de diâmetro e 450 m de profundidade. A extração, feita por três mineradores contínuos do tipo Marietta, produz cerca de 1,16 t/min e um minerador de cabeça de corte do tipo Alpine com capacidade de produção de 0,7 t/min. A recuperação na lavra da mina é de 46% (Baltar et al., 2001).
Problemas semelhantes ao de Taquari-Vassouras acontecem na mina de Boulby, Reino Unido. Os poços principais foram abertos em uma zona geológica onde havia ocorrência de gases explosivos e formações aqüíferas, motivos esses que ocasionaram uma construção especial do poço (ICL Fertilizers, 2003).
O processo de mineração por dissolução é normalmente empregado quando a extração subterrânea não é economicamente exeqüível, devido à profundidade dos depósitos e assim a técnica de injeção de água apresenta-se comparativamente mais econômica. Esta técnica possui algumas vantagens como, por exemplo, a eliminação do custo de perfuração de poços. Além disso, depósitos que originalmente eram explotados por mineração convencional podem passar a utilizar essa técnica no final de suas operações, com o objetivo de um melhor aproveitamento do depósito.
MINA SUBTERRÂNEA DE POTÁSSIO DE TAQUARÍ-VASSOURAS
Está em desenvolvimento atualmente, um estudo conceitual para a disposição de rejeitos/estéreis oriundos da mineração (rockfill, pastefill ou backfill) para preenchimento das câmaras de um painel