Tangram
Introdução
Sabemos que alguns alunos têm mostrado dificuldades em assimilar determinadas matérias, em particular a Matemática que é responsável pela grande maioria das reprovações, por ser considerada como “matéria difícil” tediosa e desinteressante, e que o ambiente em que se dá o processo de ensino-aprendizagem é um dos fatores que levam a essa deficiência.
Como cabe ao professor a grande responsabilidade de criar um ambiente onde o aluno possa se sentir satisfeito e desinibido para expor e argumentar seus questionamentos. O uso de jogos matemáticos pode gerar um ambiente descontraído onde há uma interação maior entre os alunos e o professor, porém precisamos ter em mente que ele não será o grande solucionador desse problema. Sabemos também que se bem utilizado, o jogo é uma grande ferramenta de auxílio, que se bem usado, ajudará a desenvolver o raciocínio lógico-dedutivo e estimulam a concentração, fatores estes que são importantes para o aprendizado de Matemática como também para a resolução de problemas, e que são exigidos na tomada de decisões e elaboração de estratégia no jogo.
Numa perspectiva da Matemática (e da Educação Matemática), quatro pressupostos básicos ligados ao desenvolvimento de estruturas lógicas são apontados. São eles: o Princípio da Curiosidade, já que o ser humano é, por natureza, um animal curioso; o Princípio da Espontaneidade, visto que se prende melhor o que se quer aprender; o Princípio da Natureza Lúdica, sabendo-se que o Homem gosta de jogar e o Princípio da Lógica Implícita, já que a lógica matemática está presente no processo de elaboração de algoritmos de busca de estratégia vitoriosa, em jogos matemáticos.
Ao observarmos os livros didáticos verificamos que o Tangram está presente em sua maioria apresentando atividades que proporcionam uma maior interação do aluno com o jogo. Mas as formas geométricas que o compõem permitem que os professores vejam, neste material,