tampões: preparação e funcionamento
CAMPUS DE ALEGRE
CURSO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA
PROFESSOR: TÉRCIO SOUZA
DANIELLE MARQUES
ERLAN PIROVANI
JÉSSIKA SANTOS DE OLIVEIRA
JULIANA PACHECO VENTURA
SANIA NASCIMENTO
TERESA DE ARAÚJO OLIVEIRA
VANUSA ROSA FALQUETO FRACAROLE
TAMPÕES: PREPARAÇÃO E FUNCIONAMENTO
Alegre, setembro de 2014.
INTRODUÇÃO
As soluções tamponantes são substâncias que mantêm o pH de uma solução, apesar de serem nela introduzidos ácidos e bases. São quase sempre formadas por ácidos fracos e seus sais, ou seja, um tampão é constituído de uma mistura de um ácido fraco e sua base conjugada ou de uma base fraca e seu ácido conjugado (AZEVEDO, 2003).
Existem muitos exemplos da importância das soluções tampão em biologia; a capacidade de impedir mudanças bruscas de pH é uma propriedade importante dos organismos biológicos inatos. Os líquidos citoplasmáticos contêm proteínas dissolvidas, substratos orgânicos e sais inorgânicos e resistem às mudanças excessivas do pH (CONN & STUMPF, 1980).
O plasma sanguíneo é uma solução tampão muito eficaz, feita quase idealmente para manter os valores do pH do sangue em 7,2-7,3, com variação de 0,2 unidades de pH; os valores situados fora desses limites são incompatíveis com a vida. Pode-se ter uma análise, mais completa do poder tamponante das células vivas, se relembrarmos que muitos dos metabólitos, que constantemente estão sendo produzidos e usados pelas células, são ácidos fracos de Bronsted. Além disso, todas as enzimas que catalisam as reações das quais participam esses eletrólitos apresentam sua máxima ação catalítica dentro dos limites definidos de pH (CONN & STUMPF, 1980).
Em trabalho laboratorial é comum trabalhar com soluções tampão para manter um material de estudo (células, enzimas, tecidos, etc.) num meio com pH definido. Diversas soluções tampão podem ser feitas,