Tamanho de unidade de amostra e intensidade amostral para espécies comerciais da amazônia
Francisco José de Barros Cavalcanti1; Sebastião do Amaral Machado2; Roberto Tuyuoshi Hosokawa3
2 1 Eng. Florestal, Dr., UFAM, Manaus, AM, Brasil - fjbcavalcanti@ufam.edu.br Eng. Florestal, PhD, Depto. de Ciências Florestais, UFPR, Curitiba, PR, Brasil, Pesquisador 1A do CNPq - samachado@ufpr.br 3 Eng. Florestal, PhD, Depto. de Ciências Florestais, UFPR, Curitiba, PR, Brasil, Pesquisador 1B do CNPq - rth@japan.org.br
Recebido para publicação: 26/09/2007 – Aceito para publicação: 04/06/2008
Resumo O objetivo desta pesquisa foi definir a intensidade de amostragem suficiente para atender à exigência atual do Ibama, que limita em 10% o erro amostral para as variáveis abundância, área basal e volume de árvores adultas, de espécies comerciais em planos de manejo florestal. Para isso, foram simuladas amostragens com diferentes tamanhos de unidades amostrais sobre uma área de 1000 ha localizada no município de Sena Madureira, no estado do Acre, a qual foi inventariada através de enumeração completa (censo florestal), com localização espacial de todas as árvores com diâmetro ≥ 40 cm. A seleção do tamanho das unidades amostrais foi baseada na estabilidade do Coeficiente de Variação, no menor erro amostral, no menor número dimensionado de unidades de amostra e na praticidade da aplicação da metodologia em campo. As intensidades de amostragem definidas, de 11% para 1 ha, e de 13% para 2 ha, sugerem a alternativa de estabelecimento de diretrizes de amostragem menos onerosas. Foi proposta a desobrigação do inventário diagnóstico em áreas privadas, tendo em vista que as licenças de exploração são dadas com base apenas no censo florestal. Para as florestas públicas, todavia, foi proposto o estabelecimento de um sistema de amostragem padrão, com custo prefixado e reduzido ou limite de erro maior. Palavras-chave: Inventário amostral; tamanho de unidades amostrais; Floresta Amazônica.