Tabloide

L’Observateur
NUMÉRO #1 EN FRANCE

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DEPUIS

1712

DIMANCHE, LE 22 JANVIER 1792

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L’Observateur

A preço de sangue
A VOZ DOS

PROTAGONISTAS

LINHA DE SUCESSÃO DA GUILHOTINA

“Povo, morro inocente!

Souvenir

A PRÓXIMA?

Perdôo...”

Aumentam especulações sobre destino de
Maria Antonieta

Luís XVI, momentos antes de sua execução

“Sire, neste novo ultraje vejo apenas um último traço de semelhança entre
Vossa Majestade e Deus, que será sua recompensa”.

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Abade Edgeworth, confessor do ex-rei
OPINIÃO
Há três meses, a França viveu um momento único em sua história. Ao passo em que séculos de monarquia reinavam no reino da flor-de-lis, uma revolução estava em curso. O fim da monarquia, que se deu a 21 de setembro do ano passado, pode ser visto como um passo para a construção do futuro. A corte, sua osten-

“Espero que meu sangue possa consolidar a felicidade dos franceses.” Após subir os degraus do cadafalso e ler as frases de seu testamento, Luís declarou breves palavras, sempre se mantendo inocente, antes de a prancha descer, ecoar-se um grito e o carrasco brandir sua cabeça e exibi-la ao povo. Gritos de “Viva a nação!” tomam conta da Place de la République.
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tação e opulência, deram provas de obsolescência mais que suficientes para a nação vislumbrar que tal não se mostra o caminho da prosperidade. A França resguarda uma rota de vitórias, e reforçar esse percurso é o papel das massas que estão agora nas ruas. Em todas essas ocasiões, almejou-se o futuro. As

raízes devem ser conservadas, mas a evolução se faz necessária a cada momento. Neste, em especial, em que a injustiça e a descrença reinam, é fundamental agir firmemente em prol de todos nós. O Estado somos nós, é o que todos precisam ter em mente em cada luta, em cada conquista.
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Multidão corre para molhar lenços em sangue de Luís XVI
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