Tabelamento de preços
Economia – “O tabelamento de preços nos planos econômicos de José Sarney”
Acadêmico:
4° Período de Engenharia de Produção.
No governo de José Sarney, em um período de hiperinflação no país, foi criado o “Plano Cruzado” em 1 de março de 1986. Projeto econômico que teve o tabelamento de preços de produtos de supermercado como uma das principais medidas do plano. A população com a tabela de preços saía para as compras e aproveitava para verificar se os estabelecimentos estavam respeitando a lei que congelava os preços dos produtos. Serviam como fiscais do governo, pois muitos denunciavam os preços irregulares. O plano foi uma tentativa de acabar com a inflação da época, que chegou a impressionantes 300% ao mês, e estabilizar a economia. Com estas perspectivas, o plano inicialmente foi aceito pela população.
A inflação foi reduzida, o desemprego diminuiu e o poder aquisitivo da população cresceu. Mas em alguns meses, o Plano Cruzado fracassou, apresentando vários problemas. Com o aumento da renda das pessoas, aumentou o consumo e consequentemente os produtos desapareceram dos mercados, causando o desabastecimento. Os empresários conseguiam burlar as tabelas de preços e vender com preços maiores (ágio). Houve falta de carne, devido aos pecuaristas se recusar a vender pelos preços de tabela, fazendo com que o governo chegasse a confiscar os bois. Com esta situação, o governo foi obrigado a fazer uma nova intervenção, com o objetivo de esfriar a economia.
Criou-se o “Plano Cruzado 2”, na qual foi liberado os preços dos produtos e serviços. O Plano Cruzado 2 foi outro fracasso, porque a inflação disparou, os preços dos combustíveis, automóveis subiram e da bebida o aumento chegou a 100%.
Em 29 de abril de 1987, foi a presentado o “Plano Bresser” onde uma das medidas era congelar os preços dos aluguéis e salários por 60 dias. O grande vilão do período era o déficit público, onde o governo gastava mais do que arrecadava. Porém em