Ta -epidural
No decorrer do estagio de cirurgia, realizado no serviço de clinica oncologica no piso 6 do I.P.O. Porto, foi-nos proposto pela enfª. Orientadora, em função de duvidas surgidas quanto à manipulação do cateter epidural para analgesia, a realização de um trabalho de pesquisa sobre a administração de analgesia por cateter epidural.
Os objectivos que nos propusemos com este trabalho são:
-Aumentar o nosso leque de conhecimentos/experiência acerca deste tema.
-Contribuir para uma prestação de melhores cuidados de enfermagem, no que diz respeito à administração de analgèsicos opiáceos por cateter epidural.
Analgesia epidural: anatomofisiologia
A analgesia epidural continua consiste na administração de um analgésico no espaço epidural através de um cateter aí colocado, frequentemente no espaço intervertebral L2-L4, embora possa ser colocado a nível da coluna cervical, torácica e/ou sagrada
O espaço epidural é um espaço virtual, que se estende desde o forame magno até a membrana sacro-coccígena na porção medial do dorso, e relacionando-se com uma serie de estruturas, que se representam na figura 1.
No espaço epidural pode-se conseguir uma analgesia selectiva sem bloqueio motor ou autónomo, administrando narcóticos. A analgesia epidural com opiáceos produz-se por inibição pré-sinaptica e/ou pós-sinaptica da transmissão nociceptiva aferente primaria ao nível do corno posterior da medula.
Este não é um sistema simples, já que no cérebro e na medula espinal existem múltiplos receptores opiáceos. Por outro lado, parece que estes receptores têm funções distintas, como demonstra a desigual potência dos distintos agonistas opioides frente aos diversos estímulos nocivos térmicos, mecânicos e químicos.
Convém recordar alguns aspectos da nocicepção visceral, visto esta ser aquela que tentamos controlar no paciente através da analgesia epidural;e porque existem diferenças clinicas significativas entre a nocicepção visceral e a cutanea.Existem