Súmula do livro “A vida do símbolo”
Capítulo II: A ICONOCLASTIA DA CULTURA OCIDENTAL
O texto trata dos momentos pelos quais passou a cultura do símbolo no ocidente. Os altos e baixos na valorização do imaginário como elemento constitutivo do símbolo.
1. Principais momentos de uma iconoclastia endêmica
G. Durand aborda o momento em que se vive a negação aos símbolos pelo mundo ocidental, e o compara a uma doença contagiosa cujos sintomas se alastram por toda a sociedade. Os motivos que levam as pessoas a criarem um movimento contrário à veneração dos símbolos são alicerçados na Bíblia e no pensamento grego.
1.1. A luta bizantina contra as imagens
A aliança feita entre Roma e o império bizantino intensificam a proibição das imagens, gerando rejeição aos ícones e perseguições de seus veneradores, considerados idólatras.
1.2. A iconoclastia da escolástica medieval
A formação de uma verdadeira escola, influenciada pelo pensamento aristotélico. Averróes de Córboda e santo Tomás de Aquino foram atores dessa formação.
1.3. A nova física galileanaHá uma crescente onda do chamado método lógico-empírico, no qual é voltada a atenção àquilo que se pode provar por meio da ciência.
1.4. O empirismo do século XVIII
Mais uma etapa no chamado método lógico-empírico. Há um aprofundamento do pensamento cientifico.
1.5. O positivismo
Momento no qual a ciência é tomada como único meio para se chegar uma verdade merecedora de crédito. Isso se dá no século XIX, e embora alicerçado por grandes teóricos, é posto um pouco de lado no século XX, após os trágicos acontecimentos vividos no mundo.
1.6. O símbolo, o indumentário do pobre
Nesta parte o autor nos mostra, na historia, o momento que o símbolo é esvaziado de todo seu valor hermenêutico e colocado como mero instrumento de suporte aos que não eram capazes de compreender a vida por meios racionais. Neste ponto cabe aos podres, que por falta de recursos para investir em conhecimento, obter nos símbolos o significado da sua