Síntese sobre Revolução Francesa
A França com 25 milhões de habitantes no final do séc. XVIII considerado o país mais populoso da Europa Ocidental. Era dividido juridicamente em três estamentos socais: o clero (primeiro Estado); a nobreza (segundo Estado) e o restante da população, que incluía camponeses e burguesia (terceiro Estado).
No séc. XVIII o capitalismo comercial tornou-se o polo econômico mais importante e rico da economia francesa. Mas os grupos do terceiro Estado que produziam a riqueza estavam fora do poder, pois só os nobres ocupavam os principais postos do Governo.
Essa divisão social trouxe impasse, ou o governo abria vagas para os membros de o terceiro Estado ampliar reformas ou permanecia a crise, como isso não aconteceu gerou uma grave crise econômica.
Ocorreram várias secas e inundações agravando a agricultura, o qual provocou crise de abastecimento. A indústria também estava em crise devido ao tratado firmado em 1786 com a Inglaterra, onde haveria trocas de mercadorias (vinho e tecido), mas a França não suportou a concorrência dos tecidos ingleses em seu mercado interno, provocando assim, o desemprego, fome e marginalizados urbanos.
Além de tudo isso que ocorrera, o governo francês atravessava uma série crise financeira, que se acumulava desde o reinado de Luís XIV. O déficit era crônico e a única maneira de saná-lo seria uma reforma tributária, mas isso significava acabar com os privilégios do primeiro e segundo Estado, os quais não estavam dispostos a perder as regalias.
Assim os diversos grupos do terceiro Estado, opunham-se aos privilégios da nobreza, eles começaram a ter cada vez mais consciência de seus interesses de classe e que o Estado precisava ser reestruturado.
Essa reestruturação