Monopólio e concorrência monopolistica
Os monopólios econômicos têm existido ao longo da história da humanidade. Na antiguidade, e durante a idade média, era comum que houvesse a carência extrema de alguns recursos, que afetavam quase toda a população. Quando tais recursos eram escassos, dificilmente existiam vários fabricantes daqueles bens. É a situação de mercado na qual um único vendedor ou produtor oferece um serviço ou bem requerido pela demanda para cobrir as necessidades de dito setor. Para total eficácia do monopólio não deve existir nenhum tipo de produto alternativo ou substituto para o serviço ou bem que o monopolista oferece, e não deve haver a menor ameaça de que outro concorrente entre no mercado. Isto permite ao monopolista o controle de preços. Já na concorrência ou competição monopolística é uma estrutura de mercado em que são produzidos bens diferentes, entretanto, com substitutos próximos passíveis de concorrência. Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio.
1.1 - MONOPÓLIO
O mercado monopolista caracteriza-se por apresentar condições diametralmente opostas às da concorrência perfeita. Nele existe um único empresário (empresa) dominando inteiramente a oferta, de um lado, e todos os consumidores, de outro. Não há, portanto, concorrência, nem produto substituto. Nesse caso, ou os consumidores se submetem às condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixarão de consumir o produto.
Nessa estrutura de mercado, a curva da demanda da empresa é a própria curva da demanda do mercado como um todo. Ao ser exclusiva no mercado, a empresa monopolista determina o preço de equilíbrio, de acordo com sua capacidade de produção: se ela aumentar a oferta, o preço de mercado diminuirá; se reduzir a oferta, o preço aumentará. Assim, enquanto em concorrência perfeita a demanda para a firma é dada, e é uma reta paralela ao eixo das quantidades, em monopólio a firma defronta com uma curva