Síntese – Primeira Dissertação do Livro “Genealogia da Moral”.
Questiona os psicólogos ingleses que tentaram decifra a gêneses da moral. Critica–os pelos pensamentos históricos, que tentam justificar a origem do juízo de “bom” pelas ações não egoístas e diz que os verdadeiros “bons” originais foram os “nobres” e poderosos, superiores em posição social e pensamentos ao contrário a tudo que era baixo, vulgar e plebeu (o “ruim”). Dai surgem duas morais: “a moral dos senhores (nobres) e a moral dos escravos”.
Sendo os “nobres” com afirmação positiva em si mesmo.
A “moral de escravo”, é a moral do ressentimento.
Forma-se assim uma negação de valores, ou seja, de inicio, não é ele que é bom, mas são os valores do nobre que são maus, e desta inversão de valores, e após negar a bondade do nobre, o coloca como mau, pois; “eu que sou inferior e fraco é que sou bom”, ele que é forte “é mau, pois me inferioriza”.
Culpa o nobre pela sua situação de inferioridade, e por meio desta ação, acaba por reagir. O autor relata que nossa cultura é a do ressentimento, predominando deste modo a força escrava, herança do povo judeu que teve continuidade com o cristianismo, onde Roma era nobre e a Judéia – escrava. Concluiu-se pela vitória dos escravos sobre os nobres, onde o povo judeu acabou por se vingar de seus fortes e nobres dominadores por via da artéria espiritual, com a prevalência de que somente os desgraçados são