Síntese do conceito Hermeneutico de Gadamer
Para Gadamer, a neutralização dos pressupostos do leitor não é possível, nem desejável. São os pressupostos que formam perspectivas onde o conhecimento se faz possível. Não se pode livrar-se deles.
À luz desses conceitos, ele propõe uma mudança nos rumos da hermenêutica: Deixar de ser metodologia e tornar-se epistemologia ou filosofia. Ele destaca a importância das pressuposições do leitor, afirma que as pressuposições são a chave e que não se pode evitar a situação histórica do intérprete, e tudo isso vem do leitor, e não do texto, que para ele o sentido é sempre indeterminado. A intenção do autor não é necessária para estabelecer o sentido do texto, já que a compreensão de um texto sempre vai produzir um novo sentido para cada pessoa que o interpretar. Defende que um texto não pode ser reproduzido no presente, pois a existência é temporal, sendo assim um texto antigo gerará um sentido diferente no presente. Finalizando ele conclui que o sentido do texto não está na verdade nos pressupostos do leitor e nem na questão histórica do texto mas na fusão desses dois “horizontes” vai gerar uma terceira e nova perspectiva, um mover da união de texto e leitor firmado no presente ao invés do passado.
Para Derrida, a tarefa do intérprete é desconstruir o texto. Textos representam a verdadeira natureza da linguagem, um desvio entre o signo e a coisa a que se refere, então, o que existe é a ausência de sentido ou diferença entre o signo e aquilo que o signo faz referência.
Para Derrida a linguagem é um sistema fechado de signos que não tem qualquer relação direta com a realidade externa à qual se referem sendo totalmente arbitrários. Por esse