Renascimento

Renascimento
O período da Baixa Idade Média que ficou conhecido como a Idade das Trevas durou do século XII até o século XV. A Europa até então era caracterizada pelo modo de vida imerso nas sombras do fanatismo religioso, pela crise do modo de produção feudal e das relações culturais, sociais e econômicas. Em meio de todos esses problemas, se expressar artisticamente ou intelectualmente era limitado pelo próprio modo de vida da época.
A partir do século XV, a até então fragmentada sociedade feudal transformou-se em uma sociedade dominada, progressivamente, por instituições políticas centralizadas, trazendo grandes mudanças como as conquistas marítimas e o contato mercantil com o continente asiático, que permitiram que os países europeus ampliassem seu comércio e a variedade dos produtos consumidos.
Com o crescimento comercial, muitos dos comerciantes possuíam capital suficiente para se sustentar e investir em produções artísticas em geral. Houve inclusive uma intervenção dos governantes e burgueses dando proteção e financiando os intelectuais e artistas da época. Essa ajuda era chamada de mecenato e tinha como objetivo popularizar os financiadores. Neste período, devido à localidade da Península Itálica, ela tornou-se um dos grandes focos para o comércio, fazendo a Itália o berço do Renascimento que acabava de nascer.
O Renascimento foi conhecido por trazer de volta o passado greco-romano clássico, revolucionando a arte, literatura, política, ciência, religião e aspectos sócio-culturais propagando por toda Europa, estendendo-se do final do século XV ao final do século XVI.
A razão tornou-se fundamental para aqueles que pretendiam desvendar os mistérios do mundo físico. Muitos cientistas buscaram métodos de produção de conhecimento através da experimentação, observação e comprovação. Logo, esse movimento representou uma grande ruptura da visão teocêntrica do mundo, para então despertar em uma esfera materialista e antropocêntrica. A partir de então o centro de