síntese da revolução francesa
A principio no livro é colocado a figura do cristianismo e da Revolução. A revolução em si, possuía todas suas instituições de ordem civil “amarradas” ao cristianismo de uma forma ou de outra, tanto é que ao decorrer da primeira parte do livro se tem que a revolução é uma continuação do cristianismo, mas que ao mesmo tempo ela o contradiz.
Mesmo que muitas coisas girem em torno do cristianismo e também da revolução, muitos políticos, como também a população em geral, preferem evitar discutir sobre o cristianismo, pois ele é um grande partido que pode decidir o que deve ou não revigorar, sendo considerado também uma forma de “politica”, que tem sua base de justiça no dogma da Graça e Salvação.
Muitos afirmam que a revolução é uma continuação do cristianismo, mas se ela apenas o fosse não haveria brigas e confrontos entre ambos, haveria apenas o cristianismo em suma e não essa nova versão do “antigo e do novo”. O que se tem em relação a essas duas figuras é que a revolução é continuação, mas também a contradição de forma adversaria àquilo que o cristianismo coloca.
O cristianismo por muito tempo, durante a idade media foi o centro do poder, tomando toda e qualquer decisão tendo a frente “a justiça feita pela graça e salvação”. O que poucos sabiam naquela época é que essa “justiça” colocada pelo cristianismo, era nada mais que uma forma para que o clero em si , se escondesse ao praticar o ódio e a opressão contra o povo.
Seguindo o cristianismo se tem o grande poder que passou a ser concentrado nos reis, tanto é que esses reis passaram a considerar-se “deuses” e passaram a agir como tais, mas não de forma coerente, pois o que se sabe é que um “deus” é visto como amor e o que os reis em sua grande maioria possuíam era o ódio da forma mais brutal que pudesse existir, sem se preocupar com o povo, preocupando-se somente com eles mesmos e com seu próprio poderio, e para isso