Síntese Crítica
ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICOPEDADOGIA E EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA
PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Profª Maria Helena Cuppari
ANELISE NEUMANN
Síntese Crítica:
FREITAS, Soraia Napoleão. A formação de professores na educação inclusiva: construindo a base de todo processo. In: RODRIGUES, David (org). Inclusão e Educação: Doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.
Cada vez mais se fala em uma educação inclusiva e consequentemente se percebe a importância de que todos possam aprender juntos e uns com os outros. Por muito tempo, pessoas com alguma deficiência eram atendidas em espaços segregados, longe do conhecimento historicamente produzido na educação geral, por não serem consideradas capazes de aprender. Porém, segundo Freitas (2006) a preocupação com a educação inclusiva não é recente, Comênio (1592-1670) em sua obra Didática Magna já relatava uma preocupação com as pessoas deficientes, destacando que todos deveriam ser enviados para a escola e alguns (os deficientes) deveriam ser muito ajudado. Essa atenção educacional às pessoas com deficiência foi considerada uma grande novidade para o século XVII, mas apenas na metade do século XX tornou-se obrigatória e incorporada às políticas públicas.
Desde a Carta Magna até os dias atuais muito já se falou, pensou e produziu sobre a educação inclusiva, porém este ainda é um tema que nos gera muitas dúvidas e incertezas. Temos clareza da importância e dos benefícios de todos aprenderem juntos e uns com os outros, mas na prática ainda temos uma grande insegurança de concretizar isto. Faz-se então necessário discutir a prática educativa e principalmente a formação dos profissionais, para que estes estejam aptos para trabalhar em espaços inclusivos e não continuar perpetuando a divisão de educação especial-regular.
Para Freitas (2006, p. 170) “na maioria das vezes, o professor idealiza um aluno, sem se dar conta de que trabalhar com a diversidade é algo intrínseco à