Síntese Crítica - Pedagogia da Autonomia
O livro Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire, tem como objetivo nos apresentar os saberes que são indispensáveis à prática docente de educadoras ou educadores. Expõe-nos várias situações onde fica claro que ensinar não é transferir conhecimento, mas sim ajudar os alunos a se tornarem pessoas mais críticas e a formarem suas próprias opiniões e idéias.
A relação aluno-professor deve ser recíproca, ou seja, o aluno aprende com o professor, mas o educador também aprende com o aluno, pois o professor deve respeitar os saberes do educando. Deve-se ensinar certo o aluno, para que o mesmo possa intervir na sociedade de maneira crítica.
O bom educador é aquele que respeita as diferenças e não rejeita o novo. É importante que o professor se porte perante o aluno como o sujeito que vai ajudá-lo a pensar certo, pois segundo Paulo Freire (1996, p. 38) A grande tarefa do sujeito que pensa certo não é transferir, depositar, oferecer, doar ao outro, tomado como paciente de seu pensar, a inteligibilidade das coisas, dos fatos, dos conceitos.
O professor deve estar disposto a pesquisar cada vez mais, para que assim possa comunicar a novidade aos seus alunos. O educador não deve se fechar para o novo, muito pelo contrário, deve agregar essas novas ferramentas ao seu método de ensino, podendo assim, facilitar o entendimento do educando.
O ato de ensinar está relacionado com a humildade e a tolerância, pois não poderemos ser bons educadores se olhamos para nossos alunos “de cima para baixo” e os tratamos com indiferença ou com preconceito, assim como não poderemos ser bons professores se não respeitamos as opiniões dos educandos e os reprimimos, fazendo com que os mesmos se tornem pessoas passivas na sociedade.
O bom educador deve despertar a inquietude dos alunos, por meio de dúvidas e perguntas, tendo em vista que por meio destas discussões em