Síntese Construções em Análise FREUD
Sobre as interpretações da fala do paciente, Freud fala que achamos boa nossa interpretação quando o paciente tende a concordar conosco. Porém, uma boa interpretação tem afeto e produz significado, por isso se observa na expressão do paciente. É necessário observar o que ele fala depois disso.
Assim, em um trabalho de análise visa a induzir o paciente a abandonar as repressões do seu desenvolvimento e substituí-la por reações psiquicamente maduras, ou seja, “fazer uma ressignificação”. Ressignificar significa dar um ovo significado para uma vivência.
Por esse motivo, é sempre melhor que o paciente se entregue à associação livre, para podermos descobrir suas experiências reprimidas e seus impulsos afetivos recalcados. Além disso, na relação de transferência do paciente com o analista pode-se perceber a revivência afetiva dessas conexões emocionais recalcadas do paciente. Por exemplo: é melhor reviver (brigar) com o analista, do que com o pai e mãe.
A tarefa do paciente sempre é mais importante do que a do analista. Enquanto o paciente revive, a tarefa do analista é “completar aquilo que foi esquecido através dos traços que deixou de si ou, mais corretamente, construí-lo”.
Freud compara o trabalho do analista com o de um arqueólogo, onde o primeiro trabalha em condições mais favoráveis, visto que dispõe de “mais material” como as repetições de reações em conexão com as transferências. Ainda, o arqueólogo constrói alicerces em cima de algo que está destruído, o analista não trabalha com algo destruído, mas sim com algo que ainda está vivo dentro do paciente, ainda que os objetos psíquicos sejam mais complicados do que os materiais do escavador, isso faz com que a construção, para o analista, seja um trabalho preliminar.
Interpretação x Construção
Freud fala que a construção é a descrição mais apropriada para o paciente, uma vez que se põe diante do paciente, um fragmento de sua história primitiva, que ele