Síntese: as escolas de ginástica: saúde, disciplina e civismo.
Em 1800 na Europa surge os métodos ginásticos (ou escolas) em quatro países, na
Alemanha, Suécia, França e Inglaterra sistematizando a ginástica nas sociedades burguesas.
Essas sistematizações eram levadas a outros países fora do continente Europeu, cada
sistema com sua particularidade do país de origem, porém com finalidades parecidas com
intuito de regenerar a raça promovendo a saúde, vontade, coragem, força e moral. Estes
sistemas se tornam referência nas escolas de ginásticas do Brasil onde tiveram maior
penetração e também no Brasil foi implantando esses sistemas de conceito médico higienista
na Educação Física. Guts Muths, um dos fundadores da ginástica na Alemanha, baseou-se nas leis da
fisiologia, expressando que a ginástica deveria ser organizada pelo Estado e ministrada todos
os dias para todos, assim disseminando cuidados higiênicos com o corpo e com espaço onde
se vive. A idealização da ginástica na Alemanha tem origem nas teorias pedagógicas de
Rousseau, Basedow e Pestallozzi, com a idéia de formar o homem completo (universal). Outro idealizador da Alemanha foi Friederich Ludwing Jahn, criador do método militar da
ginástica e também patriótico conhecido como movimento Turnen.
O movimento da ginástica na Alemanha era de forte espírito nacionalista. O Turnen
de Jahn se desenvolveu em 1870 sob quatro orientações: nacionalista, socialista,
ultranacionalista e racista.
A historiografia do Educação Física brasileira registra a implantação da ginástica
alemã na primeira metade do século XX. Em 1860, o método alemão é consagrado como
método oficial do exército brasileiro, mas não foi adaptado as escolas primárias por não ser
adequado. Rui Barbosa o combateu e preferiu adotar o método sueco.
O método sueco era voltado para acabar com os vícios da sociedade, afim de criar
indivíduos fortes, saudáveis e