Síndrome do imobilismo
Quando um indivíduo permanece acamado por um tempo prolongado ocorre uma série de alterações circulatórias, dermatológicas, respiratórias, musculoesqueléticas e até psicológicas. O repouso é indicado, pois beneficia a região lesada, mas o resto do corpo é prejudicado quando esse repouso se estende.
Essas alterações acabam por comprometer a capacidade funcional, pois a mobilidade é fundamental para a manutenção do bom funcionamento do corpo. Em uma semana de restrição ao leito perde-se de 10 a 20% da força muscular e em quatro semanas é perdida até 50%.
Pode também ocorrer osteoporose devido a perda de massa óssea por aumento da atividade osteoclática e diminuição da osteoblática, diminuição da flexibilidade com contraturas musculares devido ao seu encurtamento por mau posicionamento, diminuição da ADM por contratura na articulação devido a não circulação do líquido sinovial que necessita do movimento para nutrir a articulação, úlceras de pressão, trombose venosa profunda, entre outros.
Para que esses efeitos deletérios da imobilização não ocorram, a fisioterapia pode intervir com alongamentos, mobilização articular, posicionamento adequado no leito, exercícios metabólicos, prevenir úlceras de decúbito e prevenir complicações pulmonares.
Fisioterapia na prevenção de úlceras de pressão
A melhor maneira de evitar as úlceras de pressão é trabalhar a prevenção através dos cuidados com a pele sempre a mantendo limpa, seca e hidratada, alívio da pressão através de mudanças de decúbito e correto posicionamento no leito, identificar e abordar os fatores de risco bem como os pacientes com risco de evoluírem com uma escara, mobilização e exercícios metabólicos, orientações à equipe e ao paciente, indicação de colchões especiais, entre outros.
Escala de Braden
A escala de Braden, publicada em 1987 e validada no Brasil em 1999, faz parte de protocolos de prevenção para UP avaliando o risco de seu desenvolvimento. Ela é constituída por seis