simdrome do imobilismo
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Pesquisa . Sindrome do Imobilismo
Campina grande, 26 de agosto de 2013-08-25
Síndrome do Imobilismo
A Síndrome do Imobilismo trata-se de um conjunto de alterações que ocorrem em indivíduos que permanecem acamados por um longo período. Essas alterações podem afetar todos os sistemas do corpo e seus efeitos comprometem a funcionalidade do paciente, impedindo a interação e participação deste indivíduo na sociedade, podendo também modificar o seu estado emocional.
Para que se chegue ao diagnóstico da Síndrome do Imobilismo, deve ser levada em consideração a presença de dois critérios:
- Um critério maior, que pode ser um déficit cognitivo de médio à grave e a presença de contraturas e;
- Um critério menor, que abrange as alterações cutâneas, como a úlcera de decúbito ou pressão e descamações da pele, dificuldade de deglutir, incontinência, além de perda parcial ou total da fala e entendimento da linguagem. O paciente é diagnosticado com essa síndrome quando apresenta um critério maior e, pelo menos, dois menores.
Geralmente, o sistema musculoesquelético é o mais acometido pelo imobilismo, seguido das alterações tegumentares, que promovem a formação de úlceras de pressão, especialmente em lugares com pouco tecido adiposo e nos locais de proeminências ósseas.
Dentre as alterações do sistema musculoesquelético pode-se citar a formação de contraturas, devido à inatividade dos músculos, principalmente os dos membros inferiores. O tecido articular e ósseo também são prejudicados pela falta de movimento. A ausência mínima de atividade articular e óssea leva a uma diminuição da produção de líquido sinovial, que é importante para a lubrificação da articulação e nutrição da cartilagem, e de massa óssea por uma manutenção da ação osteoclástica (absorção) e diminuição da ação osteoblástica (formação), que pode levar à osteoporose.
Essas alterações levam o indivíduo a ter dificuldade em executar determinadas tarefas como mudanças