Síndrome do esgotamento profissional
O sonho de toda pessoa é ter estabilidade em uma carreira de sucesso. Ter um trabalho é sinônimo de dinheiro e conseqüente liberdade econômica para fazer o que quiser, seja viajar, comprar roupas ou aquele carro. Mas o dia a dia estressante, o acúmulo de tarefas e horas dedicadas à labuta podem ser tornar um problema de saúde.
Muita gente já passou por isso no ambiente de trabalho. Geralmente tudo indica que a pessoa está com estresse ou depressão ocupacional por não dar conta de tantas tarefas.
Mas não confunda. Muitas vezes, a falta de vontade de ir ao trabalho, o cansaço ou até o mau humor podem ser indícios de outro mal, a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional. Como o préprio nome diz, a palavra inglesa é a união de burn (queima) e out (exterior), identificada principalmente pelo comportamento agressivo.
“Estresse pode acometer um indivíduo em qualquer lugar, no seu meio familiar, social e profissional, mas o burnout é um estresse que advém do próprio trabalho. É uma doença tipicamente laboral. A pessoa não consegue mais suportar trabalhar num determinado lugar, com determinadas pessoas, ou porque teve uma discussão com um chefe ou colega de trabalho ou por ter que cumprir meta muito altas em curto espaço de tempo ou por trabalhar em lugares perigosos ou insalubres”.
Calcula que no Brasil 30% dos trabalhadores são portadores da Síndrome de Burnout.
“Quando o indivíduo não consegue mais ir ao trabalho, quando está exausto emocionalmente e se sente um fracassado profissionalmente, é sim necessária a terapia e a medicação”
Fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, problemas digestivos e depressão.
Estes são alguns dos sintomas de uma doença invisível chamada de Síndrome do Esgotamento Profissional (SEP) ou Síndrome de Burnout - do inglês burn out, que significa queimar-se por completo.
Na década de 1970,