Sindrome do esgotamento profissional
A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).
A síndrome de burnout está associada a alguns fatores: condições de trabalho, altos índices de violência, acúmulo de funções e pressão do público.
Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso
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Um esgotamento emocional extremo caracterizado por sensação de exaustão emocional e inadequação, fadiga, frustração, perda de interesse pelas atividades cotidianas, afastamento da vida pessoal, perda de produtividade e apatia. Esses sintomas podem vir acompanhados de cefaleia crônica e problemas digestivos. Ainda pouco conhecida, a síndrome de burnout atinge, em média, 4% da população economicamente ativa em todo o mundo, sendo mais prevalente por volta dos 40 anos e entre as mulheres. Elas são mais pressionadas por razões biológicas, mas também por questões sociais, já que geralmente também são cobradas pelo bom funcionamento do lar.
A síndrome, como grande parte das condições psíquicas relacionadas ao trabalho, não se instala repentinamente. Ela aparece de forma silenciosa e pode progredir por vários anos consecutivos, passando de um mal-estar geral para um forte sentimento de exaustão. Em geral, os primeiros a observarem as alterações no indivíduo são os familiares, que chamam a atenção para certa mudança de comportamento.
Em um momento inicial, a principal característica é a dedicação extrema à atividade profissional, identificada muitas vezes por horas extras em excesso. Para isso, negligencia-se a vida pessoal, reduzindo