Síndrome de down
A síndrome de down é um distúrbio genético que ocorre ao acaso durante a divisão celular do embrião. Esse distúrbio ocorre, em média, em 1 a cada 800 nascimentos e tem maiores chances de ocorrer em mães que engravidam quando mais velhas. É uma síndrome que atinge todas as etnias. A célula humana de um indivíduo normal possui 46 cromossomos, sendo 23 vindos do óvulo e 23 do espermatozoide. Mas na síndrome, somam-se 47 cromossomos, sendo 1 extra no par 21, chamando-se assim trissomia do 21.
AS questões foram respondidas pela Psicóloga Leila Castro da APAE de São Paulo.
Questões:
• Como as crianças com síndrome de Down se relacionam com os pais?
Do mesmo modo que crianças sem síndromes. O que acontece é que as crianças com Síndrome de Down têm comumente um atraso no desenvolvimento neuro-psico-motor, o que faz com que muitas das habilidades sejam adquiridas mais tardiamente do que a população em geral e precisem de maior estímulo. Isso quer dizer que as famílias podem se sentir inseguras e frustradas quando a expectativa de desenvolvimento é muito alta ou a depender do modo como a descoberta de que o filho tem Síndrome de Down acontece (modo como o médico passa a informação; como os Serviços públicos os recebem; aparecimento de preconceitos; modo de enfrentamento do sistema familiar; etc).
No entanto, o relacionamento com os familiares acontece com a formação de vínculo de apego do mesmo modo como acontece em pessoas sem síndrome de down. Aqui mais uma vez as relações sociais e culturais irão atuar, de modo que em nossa sociedade, com frequência desenvolve-se a co-dependência entre a criança com SD e os familiares, ainda que esta não seja uma regra.
Como elas são com crianças também portadoras da síndrome?
Crianças com Síndrome de Down costumam ser afetivas umas com as outras e também com outras crianças sem SD. Mas aqui mais uma vez não há regra. A personalidade de cada criança se desenvolverá de forma complexa como acontece com as pessoas sem