Síndrome de Down
Fala e comunicação
Sempre que possível, os bebês com síndrome de Down devem ser acompanhados por um fonoaudiólogo logo após o nascimento, pois a hipotonia torna a musculatura da face e da boca mais “molinha”, o que pode prejudicar a amamentação e, posteriormente, o seu desenvolvimento. A regularidade e o enfoque do trabalho realizado vão depender das necessidades dos pais e da criança em diferentes fases da vida. De modo geral, este profissional poderá tratar das seguintes questões:
– Articulação dos sons, linguagem oral, leitura e escrita;
– Dificuldades de alimentação, como sugar, mastigar e engolir;
– Coordenação entre as funções orais e a respiração;
– Fortalecimento da musculatura da face e da boca.
Os portadores da Síndrome de Down são capazes de atuar em níveis muito mais elevados do que se acreditava anteriormente. Dentro dos limites impostos por sua condição genética básica, há uma gama de variantes intelectuais e físicas. Uns têm comprometimento maior do que outros, mas mesmo os de Q.I. mais deficitário surpreendem (SANTIAGO et al., 1997, s.p.).
A criança com Síndrome de Down têm idade cronológica diferente de idade funcional, desta forma, não devemos esperar uma resposta idêntica à resposta da “normais”, que não apresentam alterações de aprendizagem.
A linguagem e as funções cognitivas
• Uma vez que a criança inicia o domínio da linguagem, começa a pensar em termos de palavras, pode raciocinar, relembrar e fazer cálculos com palavras, tanto em voz alta como silenciosamente.• A memória de curto prazo é baseada em fala silenciosa e se desenvolve à medida que a linguagem se desenvolve.• O armazenamento e as lembranças da memória de longo prazo são também dependentes da organização da informação com base nos significados convertidos pela linguagem (agrupar ítens em classes, por exemplo).• É esperado que as crianças com Síndrome de Down demonstrem atraso cognitivo (lentas em adquirir