síndrome de down
As crianças com Síndrome de Down apesar de possuírem alterações fenotípicas semelhantes como: aparência arredondada da cabeça, pálpebras estreitas e levemente oblíquas, boca pequena podendo-se projetar um pouco a língua, única prega palmar, pescoço curto, mãos e pés pequenos e grossos etc.; diferem entre si em aspectos gerais do desenvolvimento como: linguagem, motricidade, socialização e habilidades da vida diária.
No entanto, é comum que os indivíduos com esta síndrome apresentem crescimento físico mais vagaroso; maior tendência a aumento de peso; atraso no desenvolvimento motor devido à hipotonia nos primeiros meses de vida, ou seja, menor tonicidade nos músculos e atraso no desenvolvimento mental.
Outro fator a se destacar é que a síndrome não é progressiva, nem contagiosa. A própria flacidez, gerada pela redução do tônus muscular pode ser reduzida com o tempo por meio de exercícios fonoaudiológicos e fisioterápicos, nos quais se investe no amadurecimento do Sistema de Nervoso Central (SNC) o que contribui, significativamente, para o desenvolvimento habilidades.
Muitos autores falam das dificuldades relevantes no que concerne ao desenvolvimento cognitivo e linguístico, como, por exemplo, o atraso no desenvolvimento da linguagem, as dificuldades em reconhecer regras gramaticais e sintáticas da língua e também dificuldades na produção da fala com um desemparelhamento entre a velocidade com que se compreende e o ato de falar propriamente dito. Tais dificuldades de linguagem podem comprometer outras habilidades cognitivas.
Nessa busca de conhecimentos, ressalta-se também a necessidade de se fortalecer informações sobre as especificidades dos sujeitos que têm necessidades educacionais especiais, pois conhecer as singularidades possibilita o afastamento dos preconceitos, a concretização de posturas e de ações centradas na intervenção, consequentemente, no estímulo e na crença de desenvolvimento (CASTRO;