Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
Importância da terapia antirretroviral na diminuição de complicações neurológicas em pacientes com SIDA
Grupo 02:
Beatriz L. Machado
Brendon Grangeiro
Camila R. Gama
João Victor M. Murad
Laís G. S. Silva
Luis Eduardo D. Nunes
RIO DE JANEIRO
2013
DRE 113080418
DRE 113055748
DRE 113058796
DRE 113045468
DRE 113037944
DRE 113029226
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Resumo
A SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é considerada hoje uma das maiores epidemias mundiais ao longo da história. A SIDA é estágio mais avançado das complicações acarretadas pela infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que é transmitido pela troca de fluidos corporais como sangue, leite materno, sêmen e secreção vaginal. O VIH enfraquece gradualmente o sistema imunológico, em um período de três a dez anos, dificultando o tratamento de doenças oportunistas, que são a maior causa de morte por
SIDA. Foi identificado também que complicações neurológicas ocorrem em cerca de 40 a
70% dos pacientes infectados pelo VIH. O comprometimento do sistema nervoso pode ser decorrente de infecções, neoplasias, distúrbios cerebrovasculares, ou pela ação direta do próprio retrovírus. Duas doenças neurológicas muito decorrentes da síndrome são a neurotoxoplasmose e a neurocriptococose. O elevado número de pacientes que evoluiu para o óbito em curto período de tempo aponta para a gravidade da evolução da doença e a necessidade do uso sistematizado de critérios para diagnóstico mais precoce da complicação referente ao sistema nervoso.
Palavras-chave:
VIH;
neurotoxoplasmose;
neurocriptococose
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Introdução
Em 1981, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and prevention, CDC) registraram os primeiros casos de uma nova e fatal doença, a Síndrome da Imunodeficiência