Século 21
Milhares de pessoas saíram às ruas na Venezuela para protestar contra o governo do presidente Hugo Chávez, em meio ao caos político e econômico que o país enfrentava. Os representantes da oposição temiam a revolução planejada por Chávez, pois acreditavam que ela implantaria na Venezuela um regime igual ao de Cuba.
Por outro lado, os que apoiavam o governo, minoria da população, defendiam o presidente como protetor dos pobres e trabalhadores e que a revolução seria necessária para reerguer a economia do país, que passou por um grande período de greve junto com as manifestações.
Um dos grandes problemas que se observa na política venezuelana do século XXI é a falta de um outro líder, que capitalize as frustações da população, o que é quase impossível visto que os partidos políticos já haviam perdido força em 1998, inviabilizando ainda mais uma inovação e modernização da política da Venezuela.
Marcha contra a guerra no Iraque
Milhões de pessoas em 600 grandes cidades do mundo protestaram nas ruas contra a iminente guerra no Iraque. Em Londres, pelo menos um milhão de pessoas estiveram presentes na manifestação.
O primeiro – ministro britânico Tony Blair, que apoiou a ação norte – americana no Iraque, disse que respeitava o desejo das pessoas de protestar e que ele não desejava ser impopular.
A ampla extensão do movimento, que aconteceu também em cidades como Glasgow, na Escócia; Paris, Roma, Nova York e Melbourne, mostra como a atitude de atacar o Iraque não agrada as populações de diversas partes do mundo, por significar o início de uma guerra em pleno século XXI, num contexto em que se prega pela paz mundial e pela solução pacífica dos conflitos