Sybil
Essa história fez-me pensar em quão intrincado é o nosso consciente e subconsciente. Nossa própria mente é capaz de criar pessoas diferentes dentro de nós mesmos.
Em certa parte do livro a doutora conta sobre a experiência de usar um remédio chamado pentotal para ajuda da paciente a entender seus sentimentos mais internos e conflitantes e para com isso ajudá-la a lidar melhor com suas personalidades alternantes. Mas a doutora Wilbur sempre teve em mente o uso único da psicanálise, pois o remédio traria uma dependência que apenas postergaria os problemas. Sim, Sybil foi tratada apenas psicologicamente, pois o uso, de pouca duração, do remédio foi logo suspenso, visto que levaria a mais uma dependência.
Com tudo isso quero chegar ao ponto de que, mesmo que não possamos entender totalmente nossa consciência, podemos nos integrar a nós mesmos pelo auto conhecimento, que diga-se de passagem, é algo muito difícil chegarmos ao total e completo "conheça-te a ti mesmo", mas se aceitarmos nossas próprias divergências (digo isso por mim mesma!) conseguiremos conviver com o nosso consciente em sintonia com os nossos sentimentos. Penso eu que a mudança vê-se de dentro para fora e enquanto não mudarmos a nós mesmos não conseguiremos exteriorizar os sentimentos de mudança para o mundo ao nosso