Swap e hedge
Rio de Janeiro, Nov.2010
HEDGING As operações de hedging são estratégias de administração de riscos de ativos ou de produtos possuídos no presente ou no futuro, factíveis de serem executadas nos mercados futuros. Tais operações consistem basicamente em tomar uma posição no mercado futuro de uma determinada mercadoria ou ativo financeiro, oposta à posição assumida no mercado à vista, para minimizar o risco de uma perda financeira decorrente de uma alteração de preços adversa. O objetivo econômico do hedge é transferir risco de preços para um agente econômico particular. O especulador. Este se dispõe a assumir tal risco por conta da expectativa de retomo sobre a posição especulativa que assume. A visão clássica admite que o hedger deseja transferir um produto ou ativo para o futuro, mas não é especializado em formar expectativas de preços. Sua meta no mercado futuro é realizar o hedge perfeito, procurando eliminar o risco de preços. Quanto à presença do especulador nos mercados futuros, ela é indispensável, pois é ele que se dispõe a assumir o risco dos hedgers. Por isso, esses mercados estimulam a participação dos especuladores, pois sem eles as duas funções econômicas básicas dos mercados futuros ( transferência de riscos e visibilidade de preços ) ficariam inviabilizadas. Sua presença é fundamental para a existência dos mercados futuros, pois possuem uma função econômica bem definida. Assim como uma companhia seguradora assume riscos de quantidade, os especuladores em futuros e opções assumem riscos de preços. No entanto, é importante distinguir o especulador do manipulador. Enquanto o primeiro é imprescindível ao funcionamento do mercado, o segundo é predador e deve ser eliminado. O papel desempenhado pelo especulador ainda não é bem compreendido no Brasil. É comum algumas pessoas utilizarem de forma inadequada o termo especulador, como se este fosse um elemento nocivo, que provoca maior volatilidade dos preços no