Jogos matematicos
A utilização de jogos na disciplina de matemática parte da reflexão do docente na necessidade de alternativas que aumentem a motivação para a aprendizagem do aluno, explorando a concentração, o raciocínio lógico e o senso cooperativo de uma maneira que haja uma interação do aluno com os demais.
O uso de jogos para o ensino representa, em sua essência, uma mudança de postura do professor em relação ao o que é ensinar matemática, ou seja, o papel do professor muda de comunicador de conhecimento para o de observador, organizador, consultor, mediador, interventor, controlador e incentivador da aprendizagem, do processo de construção do saber pelo aluno, e só irá interferir, quando isso se faz necessário, através de questionamentos, por exemplo, que levem os alunos a mudanças de hipóteses, apresentando situações que forcem a reflexão ou para a socialização das descobertas dos grupos, mas nunca para dar a resposta certa.
DESENVOLVIMENTO
Para um trabalho sistemático com jogos é necessário que os mesmos sejam escolhidos e trabalhados com o intuito de fazer o aluno ultrapassar a fase da mera tentativa e erro, ou de jogar pela diversão apenas. Por isso, o ato de planejar uma aula diferenciada também deve levar em consideração alguns cuidados ao escolher os jogos a serem aplicados para que seja um material produtivo em sala de aula, como:
• Não tornar o jogo algo obrigatório;
• Escolher os jogos em que o fator sorte não interfira nas jogadas, permitindo que vença aquele que descobrir as melhores estratégias;
• Utilizar atividades que envolvam dois ou mais alunos, para oportunizar a interação social;
• Estabelecer regras;
• Estudar o jogo antes de aplicá-lo, ou seja, jogá-los antes.
O educador deve ter como objetivo fazer com que os alunos se interessem, e passem a gostar de aprender essa disciplina, mudando a rotina da sala, facilitando a aprendizagem de matemática, até mesmo aquelas de difícil aprendizagem. Jogando o