Sustento pastoral
Deus continua a chamar pessoas de ambos os sexos para dedicarem suas vidas ao Santo Ministério da Palavra. Com a chamada vem o desafio da preparação e do sustento. No que se refere à preparação, hoje está mais fácil do antigamente. Além de haver cursos preparatórios em diversos lugares, há ainda as facilidades da internet. Já há cursos teológicos na modalidade de ensino à distância, reconhecidos pelo Ministério da Educação. O aluno pode estudar sem sair de casa. Basta ter o suporte de um bom computador conectado à internet pelo sistema de banda larga. Verdade é que se discute a qualidade do referido ensino. Muitos questionamentos são levantados, tais como, o ensino à distância é tão eficiente como o presencial? Terá o aluno a devida disciplina para cumprir suas tarefas? A falta de convivência com colegas de estudo e professores não será prejudicial à sua formação? Mas, deixando de lado a questão da preparação, e voltando para a questão do sustento pastoral que é o assunto deste artigo, qual será o futuro desses estudantes depois de concluírem o seu curso? Como eles ou elas se sustentarão financeiramente na realização do ministério? Estou pensando dentro do contexto batista brasileiro, com as diversidades regionais, e com o princípio da autonomia da igreja local, onde cada igreja se auto-administra, e decide sobre todas as questões administrativas, inclusive sobre os honorários pastorais. Há igrejas de diversos tamanhos e de diversos potenciais financeiros. Há igrejas que podem dar altos honorários aos seus pastores, e há aquelas sem as mínimas condições de dar um sustento condizente ao seu obreiro. O que fazer então? Qual a solução para o sustento de homens e mulheres que são chamados para a obra do ministério cristão e não contam com o suporte financeiro adequado de uma igreja ou instituição? Já no meu tempo de estudante na FTBSP,