Sustentabilidade
No atual cenário de urgência na transição da economia tradicional para a economia verde, as empresas assumem papel central no cenário econômico, para redução das desigualdades sociais e uso sustentável dos recursos naturais. Esse momento de transição requer a revisão de processos produtivos com a finalidade de reduzir os desperdícios de recursos, bem como as emissões de gases nocivos ao meio ambiente por meio de inovações tecnológicas. Nesse sentido, a ciência e a tecnologia devem acompanhar o desenvolvimento sustentável.
Em nível mundial, inovações para a sustentabilidade encontram limitações para sua difusão. Um exemplo é o hypercar, que integra tecnologias para redução de consumo de combustível e geração de energia. Nesse caso, o comportamento dos mercados consumidores, das grandes montadoras e a falta de sólidas parcerias público-privadas desestimulam a sua produção e comercialização no mercado mundial. Para os empresários, existe a percepção de que a implementação de soluções ecologicamente amigáveis aumentariam os custos e, como os resultados financeiros não são imediatos, eles temem perder vantagem competitiva para empresas de países em desenvolvimento, que enfrentam menos pressões governamentais e da sociedade em relação à sustentabilidade.
Há conflito de interesses entre a sociedade, as empresas e as políticas públicas. Uma alternativa para solução desse conflito é a implantação de leis mais rigorosas. Um exemplo no Brasil é a Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Alguns especialistas defendem a regulação para aumentar a possibilidade de transição para a economia verde; outros defendem a educação dos consumidores e da sociedade em geral rumo ao consumo consciente, para forçar governos e empresas na mudança de suas políticas e modelos de negócios, respectivamente. Acredita-se que a Geração M auxilie na mobilização e interação em favor da