sustentabilidade
Julio Passolongo de Oliveira
RESUMO
A educação ambiental está completando duas décadas de existência no sistema brasileiro. Mas não é o propósito avaliar neste artigo o que foi feito nesses vinte anos. Diante da possível ineficácia da aplicação da educação ambiental apontada por alguns pesquisadores, e da construção de apenas inclusões sobre as praticas ambientais, tornando se um cenário desestruturado em uma sociedade de risco, surgindo o desafio de incorporar novos conceitos na educação ambiental que dêem conta das novas realidades. Não são, entretanto, tão novos assim: uma das correntes da educação ambiental, a Educação Ambiental, sobressai atualmente como a portadora de determinados conceitos que podem com grande probabilidade responder aos desafios de se trabalhar uma educação ambiental voltada para o exercício da cidadania, no sentido do desenvolvimento da ação coletiva para o enfrentamento dos conflitos sócio ambientais.
Sem pretender exaurir a proposta do exame teórico para uma educação ambiental renovada que seja capaz de transcender seu caráter predominantemente conservador, pautado numa prática conteudística, biologista e pragmática, do qual resulta uma proposta social reformista, tentaremos aqui analisar a importância da ação coletiva no fortalecimento da cidadania, buscando mapear e discutir os principais fundamentos conceituais da Educação para a Gestão Ambiental.
Palavras-chave: biologista, cidadania, conflitos, pragmáticas
DESENVOLVIMENTO
Durante o decorrer dos últimos 30 (trinta) anos, os profissionais que atuam na área da educação ambiental vêm adquirindo conhecimento da riqueza e da amplitude do projeto educativo e contribuem na sua construção. Chegaram à conclusão que o meio ambiente não é apenas um objeto de estudo ou simplesmente um tema a ser tratado dentre tantos outros e também não é algo que nos obriga um desenvolvimento que desejamos que