sustentabilidade
Alguns dos critérios analisados são: qualidade do ar, uso da energia e água, tratamento correto dos resíduos sólidos e controle da emissão de poluentes. Para o gerente técnico do GBC Brasil, ONG que promove a utilização de conceitos de sustentabilidade na construção civil, Marcos Casado, além da economia nos custos operacionais, a escolha de materiais que causam menor impacto ao meio ambiente é outra característica desses projetos sustentáveis. "Também trabalhamos a questão de materiais e tecnologia. A gente trabalha sempre incentivando o uso de materiais regionais, o uso de materiais reciclados, o reuso de materiais, trabalhamos um outro conceito ainda que é o da qualidade ambiental interna, promover um melhor conforto, bem-estar e produtividade para os usuários dessas edificações, e aí entra o sistema de qualidade do ar, de climatização natural ou artificial, e também trabalhamos ainda o conceito de inovação de tecnologias, buscando fazer com que o mercado busque soluções cada vez mais sustentáveis para nossas construções".
O Brasil hoje está em quarto lugar no ranking de maior número de prédios verdes que são certificados, ficando para atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes e China. Ao todo são 37 edifícios nessa categoria e 367 em processo de certificação.
É incontestável o atual crescimento da indústria de Construção Civil. Segundo estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a projeção para suprir o déficit habitacional brasileiro indica que, no período entre 2010 e 2022, seria necessária a construção de 23,49 milhões de novas unidades. Assim, o mercado traz consigo diversas oportunidades e, também, o desafio que o seu desenvolvimento se dê de forma sustentável.
Em razão das mudanças climáticas, da escassez dos