Sustentabilidade: um novo (velho) paradigma de desenvolvimento regional
Nos dias atuais o mundo vive um período de transição, em que pode ser chamado de passagem da sociedade urbano-industrial para a sociedade pós industrial. Tal transição revela múltiplas dimensões de uma crise decorrente do esgotamento do paradigma dominante e se prenuncia na emergência de um novo paradigma. O Brasil é o exemplo mais próxim em que a instabilidade decorre da excessiva supremacia de capital bancário internacional e sua extrema volatilidade.
Em cosequencia disso os Estados acabam impotentes e não conseguem executar sua própria política monetária, pressionados pelas gigantescas dimensões dos mercados financeiros privados, cujo caráter financeiro e poder especulativo aniquilam, ou tornam ineficientes grande parte dos instrumentos da política econômica tradicional. Embora a tendência da transnacionalização seja inquestionável, a internacionalização financeira é uma realidade incontestável, o capital financeiro adquiriu a mobilidade e a fluidez necessária a metamorfose de sua base real produtiva.
Uma das consequências mais visíveis da crise recente do sistema capitalista é o acirramento da concorrência internacional, dentre as muitas transformações nas últimas décadas, pode-se destacar a reestruturação socioeconômica de nações e produtiva das empresas. Tudo em função da necessidade de racionalizar o uso dos recursos, tendo em vista melhorias necessárias na competitividade das nações e das empresas.
Dessa forma é a dinâmica do processo de concorrência intercapitalista de cada mercado que dá o referencial para a avaliação da competitividade. Desempenho e eficiência resultam de capacidade acumulada e capacitação acumulada pela empresa decorre das estratégias competitivas adotadas por essa mesma empresa. Em consequência a competitividade não se deve a um produto ou a uma firma, decorre de um determinado padrão de concorrência. A competitividade está relacionada ao padrão de