Sustentabilidade nas Empresas Brasileiras
Como nos traz Voltolini (2007), a Responsabilidade Social Corporativa é o processo de reflexão e preocupação das organizações com os impactos que suas atividades podem gerar para a sociedade como um todo. Tem como princípio a ética e transparência nas relações com seus stakeholders (partes interessadas), indo muito além de uma postura politicamente correta, mas exigindo atitudes socialmente responsáveis de seus fornecedores, acionistas, investidores, do poder público; respeitando as diferenças, difundindo ações de educação e preservação ambiental, promovendo o bem estar e a qualidade de vida de seus colaboradores, clientes bem como de toda comunidade.
Competitividade responsável é idéia que deriva de uma nova compreensão por parte dos mercados de que o padrão atual do lucro impaciente, aquele que remunera o investidor no curto prazo e gera elevado passivo para as pessoas (desigualdades, migrações desenfreadas, desrespeito a direitos humanos e corrupção) e para o meio ambiente (esgotamento de recursos naturais já escassos), chegou a um nível de irresponsabilidade que ameaça inviabilizar aquilo que dá sustentação às sociedades. E a partir do momento que essas ficam insustentáveis, os mercados se tornam ilegítimos e enfraquecem (Voltolini, 2007). Logo, é importante a quebra e a revisão de velhos paradigmas e uma maior conscientização do corpo empresarial em fazer da Responsabilidade Social Corporativa parte integrante e fundamental de suas atividades.
Como afirma Peter F. Drucker em seu livro O melhor de Peter F. Drucker – A Administração (1981): “Nenhuma das nossas instituições existe por si só nem é um fim em si mesma. Cada uma delas é um órgão da sociedade e existe em função da sociedade. A empresa não é exceção. Não se pode justificar a livre empresa por ser boa para os negócios e sim por ser boa para a sociedade”.
De acordo com Bob Willard (citado por Martini, 2008), em “The Sustainability Advantage”, há benefícios advindos de