Adm Enpreendedora

A partir do início dos anos 80, frente ao forte crescimento da indústria japonesa, as empresas americanas perceberam que era hora de renovar seu modelo tradicional de gestão a fim de recuperar a competitividade. O modelo antigo estava esgotado e era necessário “reinventar”. Inicia-se assim uma “administração estrátégica” com influências da escola empreendedora. Ela visava a inovação orientada para resultados através de equipes empreendedoras.
O empreendedor, em termos gerais, é aquela pessoa com capacidade de mobilizar recursos e criar uma nova organização seja ela inovadora ou não, sabendo conviver com os riscos e as incertezas das decisões. Um administrador organiza, planeja e controla uma organização ou parte dela. Todo empreendedor é, portanto, um administrador, mas é também uma pessoa que tolera erros, tem autoconfiança, é flexível, otimista e, principalmente, sabe identificar uma oportunidade e agir a partir dela. É alguém capaz de assumir os riscos de criar sua própria empresa ao notar uma demanda no mercado, por exemplo.
Dentro de empresas o empreendedorismo aparece na figura do intra-empreendedor. Esse seria um funcionário que, dentro da empresa, age sempre numa tentativa de melhorá-la e a fim de garantir seu sucesso propondo inovações. Faz além de suas obrigações e possui uma visão sistêmica ou seja, não somente para o departamento em que trabalha, mas para a companhia como um todo. Intra-empreendedores podem ter muito a acrescentar na empresa em que trabalham, mas para isso é necessário dar a devida liberdade e o incentivo à essas práticas, assim como os recursos para sua execução. Um exemplo de onde isso ocorre é na Globo.com. Uma vez por trimestre, os funcionários da empresa tem dois dias “livres” para trabalharem no projeto que desejarem em qualquer setor, podendo promover transformações naquilo que já existe ou inovar, criando coisas novas. Muito disso é absorvido e efetivado na empresa, que só ganha ao dar o incentivo.
Um caso de empreendedor