SUSTENTABILIDADE, copa 2014.
Me pego pensando na falta de preocupação com outra coisa, pelos políticos no Brasil hoje em dia, que não seja a copa do mundo de 2014. Como por exemplo, a sustentabilidade. Quantos problemas ao meio-ambiente, essa copa acarretará? Pois é, meus caros, problemas que já estão sendo resolvidos, acho que a única coisa positiva vista até agora sobre a copa. A Copa do Brasil já está sendo chamada de a “Copa Limpa” ou a “Copa Sustentável”. No entanto, para que ela realmente se concretize, precisamos resolver dois pontos necessários: transportes e construção civil. Quem mora nas maiores cidades do país sofre com a precariedade dos transportes públicos, sendo praticamente obrigado a utilizar veículos particulares para a mobilidade diária.
Pelo lado da construção civil, por mais que já se discuta amplamente a sustentabilidade no setor, não há como negar o brutal impacto da atividade no meio ambiente. Sem contar que para a Copa haverá a necessidade urgente de construção e reforma no setor hoteleiro e a modernização dos estádios já existentes, assim como a construção de outros estádios. Além de atacar problemas no setor de transportes e construção, precisamos resolver problemas mais básicos do que esses. É preciso preparar toda a infra-estrutura, como a criação de uma matriz energética que seja pouco impactante, como a energia solar. É preciso construir mecanismos que possibilitem a captação da água de outras fontes, como a da chuva. É preciso, mais ainda, ter em mente que obras desse tipo são longas, caras e que podem ser comprometidas por questões políticas, principalmente em anos eleitorais. E é justamente essa questão que pode fazer a grande diferença entre o que foi a Copa de 2006 e o que pode ser a Copa de 2014: o alcance da sustentabilidade. Ao contrário da Alemanha, o Brasil engatinha em infra-estrutura e desenvolvimento sustentável. Mesmo com todos os percalços políticos que obras de grande porte geram, temos uma grande chance de já