estatistica
Estatística
A palavra estatística deriva da expressão status, em latim, e significa o ”estudo do estado”. Foi pensada pelos ingleses, no século XVI, como uma ciência política, destinada a descrever características de um estado ou país, tais como população, área, riqueza e recursos naturais (Laurenti et al. 1985), envolvendo compilações de dados egráficos. Em 1662, John Graunt publicou informes estatísticos sobre nascimentos e mortes. A partir daí deu-se início ao desenvolvimento da probabilidade e estatística, sobretudo a partir do século XVII, com o estudo das grandes epidemias que assolavam o mundo, dando ensejo ao desenvolvimento da demografia. Em cada século seguinte mais e mais áreas foram se incorporando ao conjunto das que faziam uso da estatística. Na última década, com a grande revolução da informática, houve um avanço significativo das áreas de probabilidade e estatística, com o desenvolvimento de softwares mais poderosos, deixando à disposição do pesquisador muitas ferramentas alternativas ao seu trabalho.
Hoje em dia a maior parte das decisões tomadas em quase todas as áreas de atividade humana moderna (por exemplo, avaliação de novos tratamentos médicos e de novos terminais de atendimento bancário, do planejamento de pesquisas científicas, de estratégias de marketing e investimento, para citar algumas) têm suas bases na estatística - definida, a grosso modo, como um conjunto de ferramentas para coleta, organização, análise e interpretação de dados experimentais.
A Estatística é a ciência que se ocupa da obtenção de informação, seu tratamento inicial, com a finalidade de, através de resultados probabilísticos adequados, inferir de uma amostra para a população, e eventualmente mesmo prever a evolução futura de um fenômeno.
Diariamente, os meios de comunicação apresentam informações estatísticas provenientes de pesquisas científicas, porém, diversos graus de confiabilidade devem ser atribuídos a essas