Surgimento e reconhecimento da profissão do Administrador
Os primeiros cursos na área de Administração surgiram nos EUA com a criação da Wharton School, em 1881. Já no Brasil, o ensino de Administração iniciou-se apenas em 1952. Neste mesmo ano, os EUA já formavam cerca de 50 mil bacharéis, 4 mil mestres e cem doutores por ano.
No Brasil, a partir da década de quarenta, com o processo da industrialização, acentuou-se a procura por mão de obra qualificada e especializada, capacitados para controlar, analisar e planejar as atividades empresariais. As grandes indústrias precisavam de profissionais formados e aptos.
Apenas em 1945, o então Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, propôs a criação de dois cursos universitários: Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. Até então as universidade formava apenas engenheiros, médicos e advogados.
Marcou o ensino e a pesquisa de temas administrativos: Surgimento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP).
A ideia dos fundadores destas instituições era criar um profissional capacitado a agir com conhecimento especializado.
Com o apoio da ONU e da UNESCO, em 1952, foi criada pela FGV a Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP). O apoio manteria professores estrangeiros na escola e bolsas de estudo para o aperfeiçoamento dos futuros professores no exterior. Este convênio mostrava a influência do ensino de Administração norte-americano na realidade brasileira.
Com o início dos cursos de mestrado, a FGV formou professores para outras instituições de ensino, auxiliando a expansão dos cursos de Administração por todo o país.
Foi criada, em 1946, a Faculdade de Economia e Administração (FEA), cujo objetivo foi formar funcionários para grandes empresas de Administração pública e privada. E no início dos anos sessenta, a FEA deu origem ao Departamento de Administração.
A regulamentação da profissionalização do Administrador ocorreu em 9 de