Resumo: O ENSINO DA ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL
1.1 SURGIMENTO E RECONHECIMENTO DA PROFISSÃO DO ADMINISTRADOR O ensino de Administração no Brasil tem uma história curta, comparando com os EUA que em 1952 quando o curso se iniciava no Brasil, já formavam 50 mil bacharéis, 4 mil mestres e cem doutores por ano. A formação do Administrador no Brasil ficou mais claro na década de quarenta. A partir daí acentuou-se a necessidade de mão de obra qualificada e, consequentemente, da profissionalização do Ensino de Administração. A criação dos cursos de Ciências Contábeis e Ciências Econômicas assumem um papel relevante na organização escolar do país que, até então, constituía-se apenas de engenheiros, médicos e advogados. O surgimento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a criação da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) marcaram o ensino e a pesquisa de temas econômicos e administrativos no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país. A FGV representa a primeira e mais importante instituição que desenvolveu o ensino de Administração. Em 1952, foi criada a Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), pela FGV, com apoio da ONU e da UNESCO para a manutenção inicial. Com a criação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) em 1954, surgiu o primeiro currículo especializado em Administração. E a partir da década de 60, a FGV passou a criar cursos de pós-graduação nas áreas de Economia, Administração Pública e de Empresas. Em 1946, foi criada a Faculdade de Economia e Administração (FEA), que tinha o objetivo de formar funcionários para grandes