surdos
O fato de o nosso país ser muito grande e diversificado faz com que as pessoas possuam diferenças regionais em relação a hábitos alimentares, vestuários e situação socioeconômica, entre outras. Estes fatores geraram também algumas variações linguísticas regionais nas comunidades surdas espalhadas pelo Brasil. Define-se como cultura surda a forma do sujeito surdo entender o mundo, bem como modificá-lo a fim de se torná-lo acessível e habitável ajustando-os com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das “almas” das comunidades surdas. Isto significa que abrange a língua, as ideias, as crenças, os costumes e os hábitos de povo surdo. As pessoas surdas do país vêm se organizando e formando associações denominadas de comunidades surdas. Estas, por sua vez, não são formadas somente por sujeitos surdos, há nelas também sujeitos ouvintes – como os membros de família, intérpretes, professores, amigos e outros – que participam em compartilham os mesmos interesses em comuns em uma determinada localização. As comunidades surdas no Brasil têm como fatores principais de integração a LIBRAS, os esportes e interações sociais, por isso possuem uma organização hierárquica constituída por: uma Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), seis Federações Desportivas e inúmeras associações, clubes, sociedades, congregações, em várias capitais e cidades do interior. A CBDS foi fundada no ano de 1984 e tem como proposta o desenvolvimento esportivo dos surdos do Brasil. Ela promove campeonatos masculino e feminino em várias modalidades de esporte em nível nacional. As associações de surdos possuem estatutos e estabelecem os ciclos de eleições. A Federação Nacional de Educação dos Surdos (FENEIS) criada no ano de 1987 é uma entidade não governamental, registrada no Conselho Nacional de Serviço