Supply Chain
Autor: José Eduardo Didyk
Os termos “Logística”, “Supply Chain”, “Cadeia de Suprimento” e “Logística Integrada” estão bastante na moda ultimamente, sendo inclusive reconhecidos por acadêmicos, companhias e seus gestores como áreas do conhecimento em grande expansão, até mesmo com escassez de profissionais. Mas do que se trata realmente a Logística Integrada e como estão nossas empresas, brasileiras, em relação à este conceito tão amplamente utilizado?
É fato que a cada dia o mercado torna-se mais competitivo, lemos e ouvimos diariamente. O preço final de produtos e serviços é determinado pelo nível de concorrência e forma do mercado em que se está inserido, portanto não é simplesmente determinado pelo produtor e/ou vendedor, como muitos gostariam. Já o custo, baseado em nível de tecnologia (tanto na produção quanto na gestão) e na qualidade da matéria-prima, também não tem muita flexibilidade. Conclúi-se portanto que, a partir de certo ponto de desenvolvimento empresarial não há mais onde agir para se melhorar as margens? Errado. É exatamente neste ponto que entra o conceito de Supply Chain. E é exatamente neste ponto que grande parte das organizações se perde.
Supply Chain, Logística, Cadeia de Suprimentos, ou Logística Integrada trata da forma que se compra, transporta, armazena, movimenta internamente e se distribui seu produto ou serviço. Isto com grande relacionamento com as áreas Comercial e Marketing. Estes cinco focos são na maioria dos casos, grandes oportunidades. São estes os pontos de ação do Supply Chain, pois não podemos mais mexer muito no preço das matérias primas, nos custos de produção ou no preço de venda. Logo, não podemos definir Logística somente em atividades ligadas a transporte, pois este é apenas de uma das cinco grandes dimensões do Supply Chain.
E se pudermos resumir todo este conceito em apenas uma palavra, esta palavra seria “Planejamento”. Planejar demanda, vendas, compras a longo