No Brasil, tenhamos extensas áreas deficientes em um ou mais minerais, em outras, com exceção da de sódio, que é comum a quase todos os solos distantes do litoral, pode não haver deficiência mineral alguma. A produção de carne bovina brasileira caracteriza-se quase que exclusivamente em sistemas pastoris. Segundo dados da FNP (2001), do total do rebanho bovino brasileiro (161 milhões de animais), 20% são abatidos anualmente (32 milhões de animais), sendo que deste total, aproximadamente 30 milhões são terminados em pastagens, ou seja 93,75% do número de animais abatidos. Os demais animais são terminados em sistemas de confinamento ou semi-confinamento. Estes dados demonstram a importância dos sistemas de produção em pastagens na pecuária nacional. . Mesmo a deficiência de sódio, praticamente difusa no país, não ocorre em locais onde as águas são salobras com altos teores de sódio ou nas proximidades da orla marítima. As pastagens tropicais e subtropicais apresentam períodos de alta produção forrageira (estação de primavera e verão) e períodos de baixa produção forrageira (estação de outono e inverno). Algumas práticas de manejo têm sido adotadas para minimizar as perdas ocorridas durante o período de baixa produção forrageira, como por exemplo, a suplementação protéica ou energética, suplementação com volumosos ou a utilização de forrageiras de inverno. Dentre estas, a suplementação em pastagem com minerais e concentrados (protéicos e energéticos) tem apresentado melhor desempenho animal quando comparada apenas à suplementação mineral, observaram melhor desempenho de bovinos mantidos em pastagens suplementados com 0,8% do peso vivo com concentrado protéico e energético em comparação ao sal mineral. No entanto, este melhor desempenho não foi suficiente para compensar os custos adicionais da suplementação. Por outro lado, a suplementação com sal mineral proteinado, em níveis de até 0,2% do peso vivo, é uma