Suplementação mineral de bovinos leiteiros
Com o desenvolvimento da pecuária leiteira, novos desafios são impostos à atividade. Esses desafios não estão relacionados com o volume de produção, reprodução e saúde animal, e qualidade do leite produzido.
Para obterem-se níveis de rentabilidade adequados, as fazendas leiteiras têm que produzir cada vez mais e com menos vacas. Neste contexto, a suplementação mineral tem assumido maior importância na alimentação de vacas de alta produção.
A deficiência de qualquer um dos minerais essenciais limita o consumo e a utilização da forragem e do grão devido às alterações que ocorrem na digestão dos alimentos e na absorção dos nutrientes. Os minerais podem ser classificados de várias formas que levam em consideração seus requerimentos e funções. Os que são necessários em grandes quantidades são denominados macrominerais, enquanto os que são exigidos em menores quantidades são os microminerais.
Minerais ligados a moléculas orgânicas, como aminoácidos, carboidratos e proteínas são denominados orgânicos ou quelatos. Os quelatos tem grandes vantagens sobre a mineralização convencional por serem de elevada absorção e menos tóxicas. Neste contexto, os minerais orgânicos constituem uma eficaz opção para atender às necessidades de animais de produção e maximizar a produção de leite, pois esses minerais que estão ligados a uma estrutura orgânica, apresentam maior biodisponibilidade.
À medida que as vacas se tornam mais produtivas, mais ainda se torna essencial à necessidade de utilizar minerais de maior assimilação. Isto ocorre porque a vaca mais produtiva é mais susceptível a enfermidade e maiores dificuldades reprodutivas.
O uso de minerais está fortemente ligado à saúde das vacas, e não apenas como componente nutricional. Além disto, a origem e a qualidade dos micros minerais podem afetar a disponibilidade dos mesmos na saúde e produção animal.
O cromo está ligado à nutrição da vaca no período de transição e exerce